sábado, 21 de novembro de 2009

Faculdade de Direito do Largo São Francisco

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        Faculdade de Direito do Largo SãoFrancisco




       Em 1827, poucos anos após a proclamação da Independência do Brasil, foi criada a Academia de Direito de São Paulo, como instituição-chave para o desenvolvimento da Nação. Era pilar fundamental do Império, pois se destinava a formar governantes e administradores públicos capazes de estruturar e conduzir o país recém-emancipado. Tais desígnios não demoraram a se realizar e a presença dos bacharéis logo se fez sentir em todos os níveis da vida pública nacional, tanto nos quadros judiciários e legislativos como nos executivos.
-     Da Faculdade de Direito, de seus estudantes ou de seus egressos, partiram os principais movimentos políticos da História do Brasil, desde o Abolicionismo de Joaquim Nabuco, Pimenta Bueno e Perdigão Malheiro e do Movimento Republicano de Prudente de Moraes, Campos Salles e Bernardino de Campos até a campanha das Diretas Já de Ulysses Guimarães e Franco Montoro. Ao longo do tempo, dela emergiram nove Presidentes da República, vários governadores, prefeitos e outras incontáveis figuras de proa.
-      Na fervilhante vida cultural que a Faculdade de Direito introduziu na pequena São Paulo do Século XIX, foi também gestado um sem-número de periódicos, peças teatrais, obras literárias e poéticas, que representam fundamentos da vida intelectual nacional, condensados nas figuras de Álvares de Azevedo, Castro Alves e Fagundes Varella, poetas românticos cujos nomes, gravados em placas de mármore, há mais de um século encimam o portal de entrada da Faculdade.
      Desde o início, a Academia de Direito instalou-se no Largo de São Francisco, no velho convento, que datava do século XVI e cujas respectivas igrejas ainda existem. Sem nunca deixar esse lugar pleno de significados, foi na década de 1930 que para ela se construiu um novo edifício, amplo e monumental. O projeto, de autoria de Ricardo Severo, sucessor de Ramos de Azevedo, representou a própria criação do estilo neocolonial, que agregava à moderna arquitetura, elementos do barroco luso-brasileiro, evocando a tradição cultural do país e do velho convento que, naquele mesmo lugar e por mais de cem anos, acolhera a Academia.
O edifício, hoje tombado como patrimônio histórico do Estado de São Paulo, abriga importante acervo cultural: nele próprio encontram-se agregados elementos dignos de nota, tais como os vitrais da escadaria, produzidos pela Casa Conrado Sorgenicht, e o mobiliário do Salão Nobre e da Sala da Congregação, confeccionado no Liceu de artes e Ofícios de São Paulo. Pinturas e esculturas de artistas renomados distribuem-se pela Faculdade homenageando velhos e inspiradores Mestres.
Especial destaque merece a Biblioteca, que, em 1825, já com acervo reunido de longa data pelos frades franciscanos, tornou-se a primeira biblioteca pública de São Paulo, antes mesmo da inauguração da Faculdade.
       A Faculdade de Direito, além disso, foi a primeira instituição a integrar a Universidade de São Paulo no momento de sua criação, em 1934. O primeiro Reitor, Professor Reynaldo Porchat, era docente da Faculdade de Direito e nela sediou-se a Reitoria naqueles primeiros tempos.
Desde sempre destinada a confundir-se com a História de São Paulo e do Brasil, a Velha e Sempre Nova Academia de Direito, hoje, continua a cumprir sua missão, formando não apenas novos bacharéis, mas grandes juristas e homens públicos, capacitados para defender e preservar o desenvolvimento do país no Estado de Direito.

Fonte: http://www.direito.usp.br/

Arquitetura do centro da cidade de São Paulo

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             Conheça a arquitetura do centro antigo de São Paulo

Um programa para quem aprecia arquitetura é caminhar pela região do Páteo do Colégio, onde os jesuítas ergueram em 1554 uma cabana de 90 m², de pau-a-pique, que marcou a fundação da Vila de São Paulo de Piratininga. De lá para cá, o largo foi destruído e reconstruído algumas vezes, e a igreja e o museu que ali estão são réplicas inauguradas em 1979 das construções jesuítas. Vá de ônibus, metrô ou carro, seguindo para a praça da Sé. Durante o passeio, aproveite para apreciar os belos casarões que ainda existem na cidade.

Construções revisitadas
O Páteo do Colégio é resultado das sucessivas modificações ocorridas por causa da disputa entre o poder público e o clérigo. No final do século 19, o então chamado largo do Palácio, por causa da instalação do Palácio Presidencial no prédio do colégio, foi reformulado, tornando-se uma praça cívica. A solução formal ficou a cargo de Ramos de Azevedo, que também projetou os prédios da atual Secretaria da Justiça. Em 1953, a prefeitura demoliu o Palácio, devolvendo o terreno aos religiosos. Apesar de descaracterizada com a reconstituição do colégio e da igreja, a praça documenta o desenvolvimento da cidade.Aqui estão as imagens da Secretaria da Justiça e um elemento decorativo.

Fonte :http://casa.abril.com.br/noticias/conheca-arquitetura-centro-antigo-sao-paulo-484686.shtml




sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Mosteiro de São Bento

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                                      Mosteiro de São Bento





                                                                A Fundação   


Os monges beneditinos chegaram à São Paulo em 1598. A Companhia de Jesus e a Ordem do Carmo eram as únicas ordens religiosas em São Paulo.

Fr. Mauro Teixeira foi o primeiro beneditino a chegar à São Paulo. Natural da cidade de São Vicente, ele foi discípulo direto do jesuíta Pe. José de Anchieta. Após a morte de seus familiares pelos índios tamoios, num ritual de canibalismo, Fr. Mauro entrou no Mosteiro de São Bento da Bahia.Terminada sua formação monástica, o Padre Provincial Fr. Clemente das Chagas o envia à São Paulo, onde funda uma pequena ermida, núcleo inicial da presença dos beneditinos na cidade. Logo em seguida, vem o Pe. Fr. Mateus da Ascenção edificar um mosteiro e formar o primeiro núcleo comunitário.

Assim que ele chegou, a Câmara Municipal doou, em 9 de maio de 1600, um pedaço de terra que situava-se "no lugar mais ilustre da vila, depois do Colégio da Companhia", em doação perpétua "até o fim do mundo". O local era onde se localizava a antiga taba do caçique Tibiriçá, "o glorioso índio que realizara a aproximação euro-americana e permitira o surto da civilização no planalto, salvando São Paulo da agressão tamoia de 1562", segundo as palavras do historiador Taunay.

Somente em 1634, as obras foram terminadas e constituída em Abadia. A capela fora dedicada a São Bento. Posteriormente, a pedido do Governador da Capitania de São Vicente, D. Francisco de Sousa, grande benemérito dos beneditinos, foi mudado o patrono da capela paulistana para Nossa Senhora de Montserrat. E, 100 anos depois, em 1720, a capela passou a chamar-se de Nossa Senhora da Assunção, título que se conserva até hoje.

No Capítulo Geral de 14 de maio de 1635, o primeiro Visitador da Província, o espanhol Fr. Álvaro Carvajal foi eleito o primeiro Abade de São Paulo.

                                     O relógio e o órgão


O relógio do Mosteiro de São Bento, uma preciosidade mecânica de fabricação alemã, foi durante o século XX, até o aparecimento dos relógios a cristal de quartzo, considerado o relógio mais preciso de São Paulo. Durante uma momentanea pane, no início da década de sessenta, era comum ver os transeuntes do centro acertando a hora errada em seus relógios de pulso, tal a fama de precisão. Conta também com um carrilhão, sinos afinados, que tocam nas horas cheias e nas frações.
O órgão da igreja, também alemão, é afamado entre os especialistas, e bem mantido, com concertos regulares com interpretes conhecidos.



Fontes:  http://www.mosteiro.org.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_S%C3%A3o_Bento_%28S%C3%A3o_Paulo%29

Edifício Martinelli

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Edifício Martinelli


Localizado na Rua Líbero Badaró, 504, no centro de São Paulo, o Edifício Martinelli é um dos principais marcos da arquitetura brasileira.

Para quem ainda não conhece sua história, o Edifício Martinelli foi o primeiro grande edifício da América Latina, com 30 andares.

Construído no ano da quebra da bolsa de Nova York, o edifício simbolizou progresso para toda a cidade. Na época, edifícios com menos de 10 andares poderiam ser considerados muito altos. Quando o Martinelli foi construído, muitos temiam passar pela São João, com medo de que o prédio desabasse.

Para comprovar que o edifício era seguro, e que viver e trabalhar em construções altas não representava nenhum perigo, o Comendador Giuseppe Martinelli se mudou para uma mansão no topo do edifício.

Quando se construiu o edifício Martinelli, a construção mais alta de São Paulo tinha 12 andares, inaugurada em 1924; Em 1922, a construção do Martinelli já tinha se iniciado, e só terminaria em 1929.

Depois de muito tempo no esquecimento, o edifício passou a ser uma espécie de cortiço, enquanto o centro entrava em decadência.

Durante os anos 70, passou por uma grande reforma, que instalou no edifício diversos órgãos do governo. A reforma aconteceu quando o prefeito Olavo Setúbal governava a cidade.

Do topo do edifício, onde ocorreram festas da elite paulistana durante os anos 30, a vista agrada os visitantes, mas pelo fato de muitos edifícios mais altos que o Martinelli terem sido construídos nas redondezas fez com que a vista fosse mais "interna".

Bibliografia:http://www.estacaometropole.bravehost.com/martinelli.htm

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quem foi Padre José de Anchieta ? Descubra aqui !

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Padre José de Anchieta

O padre José de Anchieta nasceu em São Cristóvão no ano de 1533, e faleceu em Iriritiba no Espírito Santo no dia 9 de julho do ano de 1597, foi o primeiro missionário a vir para o Brasil. Quando chegou, Anchieta tinha 20 anos. Veio na comitiva de D. Duarte da Costa, segundo Governador Geral. No ano de 1554 Anchieta fundou o terceiro Colégio do Brasil, e no dia 25 de agosto foi celebrada a primeira missa no Colégio. Este lugar recebeu o nome de São Paulo; Anchieta construiu também um seminário de orientação perto do colégio. José de Anchieta deu aulas de castelhano, latim, doutrina crista e a língua brasílica, lia e escrevia o idioma Tupi com muita facilidade, escreveu livros em Tupi, foi intérprete junto aos índios tamóios que estavam em batalha contra os portugueses. Nessa época Anchieta escreveu um poema dedicado a Virgem Maria, no ano de 1567 na expulsão dos Franceses que moravam no Rio de Janeiro Anchieta ajudou Estácio de Sá. Para os índios era médico e sacerdote, cuidava das pessoas doentes e das feridas, da espiritualidade dos Índios. Anchieta recebeu um preparo grande e um conhecimento elevado na Europa, na sua catequese usando teatro e da poesia, porque era mais fácil para aprender, merecidamente foi chamado de Apóstolo do Brasil; obras que escreveu: Poema em Louvor a Virgem Maria, Arte da Gramática da Lingua mais Conhecida na Costa do Brasil, e outras obras como História do Brasil. Seu nome completo é José de Anchieta.

Bibliografia :http://www.e-biografias.net/biografias/jose_anchieta.php

Praça da Sé

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Praça da Sé

A Praça da Sé abriga o marco zero da cidade de São Paulo, por meio do qual é possível calcular a distância de qualquer lugar em relação ao centro da cidade. A primeira construção dessa região foi a Igreja Matriz, de 1588, que foi reformada e re-estruturada 366 anos depois, em 1954, em razão do aniversário de 400 anos da cidade.

A partir do momento em que a estação de metrô, a maior da capital e que foi instalada no subsolo, passou a fazer parte da praça, o local se transformou em um complexo urbano e acabou aglomerando outras praças, como a Clóvis Beviláqua.

Uma das mais importantes construções da praça é a Catedral Metropolitana, ou Catedral da Sé, que sofreu uma reforma há três anos para que as 14 torres previstas na planta original fossem construídas. A catedral apresenta arquitetura gótica e bizantina, é a maior igreja de São Paulo e uma das maiores do mundo. Suas medidas são: 111 metros de comprimento, 46 de largura, 92 de altura e capacidade para 8 mil pessoas, além de contar com o maior órgão da América do Sul, com mais de 10 mil tubos.

Bibliografia :http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Passeios/Estabelecimento/Praca_da_Se.aspx?id=13669

5 músicas que descrevem nossa cidade de São Paulo

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